Quem poderia imaginar que um dia a indústria estaria falando diretamente com seu consumidor final? Essa é a resposta podemos encontrar no full commerce. A partir do início da pandemia de covid, as fabricantes que ainda estavam adiando a criação de e-commerce perceberam a importância de lançarem suas próprias lojas virtuais, não apenas para vender a outras companhias, mas, também, diretamente aos consumidores finais.

Com a entrada das fabricantes no varejo online, surge o desafio de sabear administrar o choque de canais, ou seja, entre a sua loja virtual própria e os grandes varejistas e distribuidores. Isso porque, até pouco tempo, os clientes em potencial das fabricantes eram justamente apenas os grandes varejistas e distribuidores.

Agora, com a indústria investindo em lojas virtuais próprias, os consumidores finais – que antes compravam seus produtos apenas nos grandes varejistas e distribuidores – têm a opção de adquiri-los diretamente do fabricante em sua loja virtual.

Como não “perder a mão” nesse processo, alavancar as lojas virtuais próprias e evitar atritos com lojistas e distribuidores, que também são seus clientes? É o que vamos saber ao longo dessa publicação.

 

Porque é importante para a cadeia produtiva da indústria se reinventar com o full commerce

O e-commerce segue em um alto ritmo de expansão. Por exemplo, em janeiro de 2022, as vendas online registraram crescimento de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do MCC-ENET. Em relação ao faturamento desse segmento, a alta foi de 8% em janeiro, se comparado a dezembro de 2021.

É nesse sentido que entram as estratégias de full commerce. As indústrias precisam acompanhar as demandas do varejo online. Os números mostram que as marcas que não têm força no relacionamento com o consumidor final podem enfrentar uma séria desvantagem se comparadas com as que têm.

Um estudo do SPC Brasil mostrou que 45% dos consumidores preferem fazer suas compras pela internet. Porém, 9 em cada 10 consumidores pesquisam antes o produto na internet ou são influenciados por pontos de contato no digital.

 

Estratégias da indústria para seu e-commerce

Ter a indústria integrada ao e-commerce é uma “porta de entrada” para conseguir resultados ainda melhores. No atual cenário, os fabricantes têm utilizado diferentes estratégias e aproveitado para apostar na venda de itens que estão em ruptura no varejo tradicional, ou seja, àqueles produtos em que os “principais parceiros” da indústria deixam de se interessar, mas que faz todo sentido para o consumidor final.

Para preencher as lacunas da indústria habituada com as vendas por representante – e que são interrompidas em determinadas regiões do País por falta de atendimento presencial – o atendimento online em diversas cidades é a alternativa.

Uma grande sacada foi a entrada de produtos da indústria nos marketplaces, o que tem possibilitado grandes operações. Diversos lojistas vendem seus produtos nessas plataformas digitais, e despacham a partir de CDs das fabricantes. Isso diminui a necessidade de armazenar grandes estoques e tem o benefício de saber quais produtos têm tido melhor desempenho em vendas, o que gera comissionamento sobre a receita.

Outra tática que a indústria encontrou de não rivalizar com seus parceiros varejistas é a de oferecer ao cliente final produtos diferentes daqueles ofertados pelos pontos de vendas e ainda escolher a venda de produtos por tipo de cliente, no caso o varejista ou o consumidor final. Assim como, a personalização nesse processo faz todo o sentido e nessa direção muitas indústrias têm apostado, como é o caso da Coca-Cola, Duloren, Suvinil, entre outras.

 

Planejamento e soluções de e-commerce para a indústria

Nada disso é possível sem o devido planejamento. É preciso conhecer e ter dados sobre o comportamento do consumidor final. Ou seja, a venda de um produto direto ao consumidor não pode rivalizar com o produto que esteja sendo vendido pelos lojistas.

É preciso se adaptar aos novos processos que o e-commerce demanda. Nesse sentido, a indústria entendeu a necessidade de uma virada de olhar para a forma de lidar com o consumidor final. Pois, existe uma diferença enorme em atender pedidos em massa e passar a embalar pedidos individuais.

Nesse sentido, questões ligadas a logística, atendimento, organização da empresa e o marketing dos produtos têm que passar por uma reestruturação e se adequar às necessidades desse inédito cliente, o consumidor final, que está mais exigente e busca por agilidade. Isto é, ter uma empresa com expertise em e-commerce faz toda a diferença.

A Social Digital Commerce é uma empresa com estrutura global e oferece soluções para atendimento completas para otimizar os processos de vendas no ambiente digital. Todo o planejamento é realizado a quatro mãos, com foco em agilidade e transparência.

Ficou com dúvidas sobre como o full commerce pode ajudar a sua indústria? Vamos conversar! Deixe aqui seu comentário que falamos com você!